Você consegue imaginar uma língua não escrita, produzida visualmente… Que acontece no espaço, sem utilização do som e que ainda assim possui estrutura gramatical própria e comunica absolutamente tudo? Estamos falando de Libras – Língua Brasileira de Sinais, reconhecida por lei como língua dos surdos do nosso país.
A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida através da lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Não é uma língua usada universalmente! É a língua natural dos surdos brasileiros e se diferencia muito do português.
A estrutura da Língua Brasileira de Sinais
A estrutura de Libras é bastante diferente do português. Isso implica num fato importante: se tentarmos produzir literalmente uma frase do português para Libras, corremos o risco de passar uma mensagem totalmente truncada. Incompreensível, portanto.
Isso pode ser muito perigosos, num contexto médico, por exemplo, com risco de morte caso seja feito um diagnóstico errado, uma prescrição errada de medicamentos, por falha na comunicação.
Imagina o médico emitir uma receita para um surdo que tem alergia a determinado medicamento, simplesmente porque o intérprete não deu conta de adaptar o conteúdo da pergunta e o surdo não respondeu por não ter entendido o que foi questionado?
A presença de um intérprete fluente em Libras minimiza o risco. Mas é preciso entender que, como acontece entre as demais línguas, interpretar entre essas duas línguas exige do profissional um grande esforço cognitivo. Ele deve sempre adaptar o conteúdo em Libras para português e vice-versa. De forma que faça sentido para o surdo.
Acessibilidade comunicativa
Acessibilidade comunicativa hoje é fato, no Brasil, mas muita coisa ainda precisa ser feita para que se torne ampla e os surdos tenham os seus direitos respeitados.
As escolas estão empenhadas a oferecer Libras em seus currículos e em alguns anos, se tudo correr bem, muito mais pessoas estarão falando fluentemente essa língua, melhorando o relacionamento com nossos compatriotas surdos.
Enquanto isso vamos lançando mão de tecnologias assistivas, para que a acessibilidade comunicativa tenha o maior alcance possível.
Já que não temos intérpretes humanos suficientes para estar em cada hospital, em cada drogaria, em cada agência bancária, em cada delegacia ou onde mais o surdo necessitar, podemos usar a tecnologia. Isso permitirá que um mesmo intérprete, em home oficce, atenda um número muito grande de instituições.
A SignumWeb permite essa acessibilidade comunicativa através de intérpretes virtuais em tempo real em sua plataforma.Conheça a Libras uma língua diferente, rica e linda!
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Ajude a disseminar essa ideia, bom para o mercado, para as empresas que poderão atender melhor clientes e funcionários surdos, bom para os intérpretes que poderão conseguir uma boa renda extra e especialmente bom para os surdos, usuários finais, que terão garantido os seus direitos de acessibilidade comunicativa.
6 comentários em “Língua Brasileira de Sinais – Libras: uma língua diferente”