Você já parou para pensar que existem vantagens de proporcionar acessibilidade para pessoas surdas na sua empresa? Mas não somente para os surdos, como também para todos os PcDs.
Aqui falaremos de adotar uma política de acessibilidade para pessoas surdas, especificamente. Propomos uma análise desse assunto. Consideraremos os surdos na condição de funcionários ou prestadores de serviço. Mas também abordaremos a questão dos surdos como clientes consumidores.
A sociedade já começou a entender que não é a audição, o sentido que falta ao surdo, que o torna menos capaz que o ouvinte. Isso porque os cidadãos surdos têm conquistado seu próprio espaço. Da mesma forma, eles vêm conseguindo mostrar seu valor.
A sociedade entendeu isso. Desse modo a avaliação da capacidade do surdo já está sendo repensada. E, mais importante, passou a considerar aspectos para além da surdez. Sendo assim, a formação e a aptidão para o exercício das tarefas propostas é o que conta.
Continue lendo e fique por dentro desse tema.
Vantagens de adotar uma política de acessibilidade para surdos.
As empresas brasileiras já começaram a entender que a surdez pode até mesmo ser considerada um bom diferencial competitivo. Isso porque os surdos costumam ter uma atenção muito mais apurada, no desempenho das suas atividades.
No mercado de trabalho, bastante competitivo, para algumas atividades a deficiência auditiva pode mesmo se tornar um bom diferencial. Por exemplo, para aquelas atividades que requerem que a pessoa não se distraia com os sons ambientes. Nesse caso a mão de obra do surdo pode ser bem interessante.
Entretanto não pode se restringir a isso. Se fosse assim estaríamos incorrendo no mesmo erro de discriminar e enquadrar o surdo num campo limitado de atividades. Não é essa a intenção.
O mais importante é que o candidato tenha aptidão para a atividade que pretende desempenhar na empresa. Isso é fundamental. Por isso mesmo os surdos estão atentos à necessidade de estudar e de se profissionalizar cada vez mais e melhor.
O fato é que o mercado tem evoluído. Simultaneamente a negação, a desconfiança na competência do surdo vem reduzindo. E isso é muito bom.
Vantagens de adotar uma política de acessibilidade para consumidores surdos.
Outro fato óbvio que vem sendo melhor percebido é que o surdo é um consumidor. Ele deseja ter livre acesso aos produtos e serviços ofertados no mercado pela sua empresa.
Para esclarecer, vamos lembrar que, para atender às suas necessidades de comunicação, o surdo precisava levar junto um familiar ou amigo. Ou seja, perdia liberdade e privacidade para ir ao médico, abrir uma conta num banco ou realizar uma simples compra numa loja varejista.
Isso vem mudando rapidamente. Agora as empresas estão entendendo a necessidade de se preparar para atender de forma adequada esse público. A tendência é ofertar acessibilidade comunicacional.
O acolhimento do surdo, nas empresas tem a ver com libras, a Língua Brasileira de Sinais.
Os surdos comemoraram, recentemente, 19 anos da Lei de Libras. Trata-se da lei 10.436/2002. Foi ela que abriu possibilidades de superação das barreiras de comunicação entre surdos e ouvintes. Em suma, somente em 2002 a língua Brasileira de Sinais foi reconhecida como língua de comunicação e expressão da comunidade surda
Mesmo antes da lei já se verificava um movimento para se implementar medidas positivas de inclusão. Certamente que a lei veio para apressar e regulamentar essas ações.
Mas as ações positivas não estão baseadas apenas na obrigatoriedade prevista na lei. Em outras palavras, ela passa pela disposição de agir como empresas socialmente responsáveis.
O fato positivo é que muitas empresas já estão se empenhando para oferecer acessibilidade aos surdos.
Não existem mais impedimento para inclusão dos surdos nas empresas.
Sob o mesmo ponto de vista lembramos que existe uma legislação que fala de cotas para PcDs. Aqui os surdos também estão contemplados. Mas na prática, se for um surdo profundo, usuário de Libras, ele ainda corre o risco de ser preterido.
À primeira vista isso acontece porque algumas empresas não conhecem as ferramentas como conduzir um processo de seleção, quando um surdo sinalizador está participando. Os entrevistadores não conseguem se comunicar na Língua Brasileira de Sinais.
Para esclarecer, lembramos que não existem apenas os surdos usuários de Libras. Juntamente com eles existem surdos oralizados e surdos que utilizam tecnologias como aparelhos retroauriculares, implantes cocleares e outros. Tais tecnologias são capazes de auxiliar na superação do silêncio.
Em outras palavras, todos os surdos precisam e merecem o seu espaço no mercado de trabalho. Porém se o surdo não teve acesso às tecnologias ou se fez opção por permanecer num mundo silencioso, ele não precisa ser julgado incapaz e correr o risco de ser descartado.
Isso pode ser facilmente resolvido. Existem outras formas de comunicação que revelam o potencial do sujeito surdo que não domina tão bem o português.
Existem tecnologias assistivas capazes de remover a barreira de comunicação
Na era da tecnologia, quando toda a humanidade está se beneficiando, os surdos não podem ficar de fora. Assim sendo, as tecnologias assistivas para surdo foram ampliadas. Existem plataformas capazes de chamar um intérprete de Libras com um simples clique.
Atualmente já é bem fácil chamar o intérprete de Libras no computador, num tablet ou num smartphone. Sendo assim, um intérprete de Libras estará disponível para auxiliar na comunicação.
Em suma, ficou mais fácil acolher um surdo numa entrevista de emprego, num treinamento, em reuniões regulares ou em momentos em que esses cidadãos procurarem a sua empresa para consumir seus produtos e serviços.
Agora ficou fácil adotar uma política de acessibilidade para surdos. Aceita o desafio? Podemos ir junto, dando toda assessoria necessária. Conte conosco!
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