Há algum tempo, um surdo nos contou uma história triste. Ele ficou chateado com o que vivenciou dentro de um ônibus, no transporte urbano da capital mineira. Ele narrou a história e concordamos que realmente foi um fato chocante… Saiba mais!
Aqui em Belo Horizonte, aos cegos, surdos, idosos e demais pessoas com deficiência ou com baixa renda, é concedido passe livre nos ônibus. Desde que devidamente requerido e aprovado. Na época em que aconteceu o fato que nos foi narrado, essas pessoas não rodavam a roleta. Sentavam-se na frente, em cadeiras especialmente reservadas.
Esse surdo, por ser jovem, sempre cedia o lugar para gestantes, idosos e cegos – se percebesse a presença de alguém nessa condição. Naquele dia, voltando do centro da cidade, ele se sentou em uma das cadeiras reservadas. Entrou outro jovem, sem bengala, usando óculos escuros e se colocou de pé, ao seu lado. Aí começou a história, o problema.
As pessoas perceberam que o rapaz era cego e começaram a pedir que o surdo cedesse o lugar. O surdo estava distraído e não percebeu a situação. Para piorar, estava cansado, por isso fechou os olhos e encostou a cabeça no vidro. Todos começaram a insultá-lo, achando que ele fingia não ter notado a presença do cego. Alguns passageiros começaram a gritar com ele, até que um senhor forte resolveu se levantar puxá-lo à força do lugar.
O surdo foi tomado de surpresa e sua reação inicial foi socar o cara. Ele só se conteve porque acabou percebendo a situação. Quando explicou que não estava escutando, que era surdo, todos emudeceram envergonhados, sem saber como pedir desculpas. Fica o alerta!
Sempre é possível solicitar gentilmente para os passageiros, aparentemente insensíveis, que cedam seu lugar para os que mais necessitam. Afinal, seu interlocutor pode ser um surdo. A surdez é mesmo uma deficiência “invisível”. Você só percebe quando tenta se comunicar com a pessoa.
Acessibilidade comunicativa é o tema que nos move, que nos encanta. A SignumWeb abraçou essa causa com muito carinho! Vamos juntos?
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