Telemedicina acessível ao surdo

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Precisamos falar sobre telemedicina acessível ao surdo, porque uma solução tão maravilhosa como essa precisa acolher a todos.

Não há dúvidas de que a telemedicina chegou para ficar, inovação mais que bem vinda nos tempos modernos, um projeto que já vinha sendo vislumbrado, propagado, desenvolvido pelo Eu Saúde, e que foi acelerado em função da pandemia.

Mas… para ser bom mesmo, precisa que seja disponibilizado para todos, não é mesmo?  Como Eu Saúde tem sido pioneira em trazer uma solução disruptiva em todos os aspectos, desde o início já havia a preocupação de ser acessível para todos.

Leia todo o post para entender como funciona.

Como a telemedicina pode alcançar os surdos?

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil já passamos de 210 milhões de habitantes. Destes, cerca de 10 milhões são surdos, algo próximo de 5% da população.

É um número considerável, que não pode ser esquecido, especialmente quando falamos de soluções que visam melhorar acesso ao diagnóstico e tratamento das doenças.

É muito simples praticar a telemedicina acessível. Para inclusão dos surdos. basta que seja disponibilizado um intérprete de Libras on line que estará na sala, junto com o médico, para intermediar a comunicação no momento de uma teleconsulta acessível.

Mas o que é e como funciona a telemedicina acessível ao surdo?

Telemedicina é uma tecnologia assistiva que envolve informação e telecomunicação, para o atendimento médico remoto a pacientes que optarem por essa modalidade de assistência à sua saúde.

Como qualquer outro setor da economia, a área da saúde também precisou repensar seus processos e buscar a sustentabilidade, a otimização, com vistas à melhoria da assistência aos pacientes, bem como a redução de custos que historicamente segregou e aumentou a diferença entre ricos e pobres, no nosso país.

De extrema importância neste momento de combate ao coronavírus, o uso da telemedicina foi regulamentado, no Brasil, para uso durante a crise causada pela covid-19. Já existe, portanto, uma legislação que trata desse assunto, com objetivo de autorizar o atendimento à distância, aliviando assim o alto fluxo de pacientes nos hospitais e centros de saúde, que já vinham sobrecarregados, antes mesmo da pandemia.

Porque pensar na comunidade surda?

Com o advento da pandemia a situação dos surdos ficou verdadeiramente complicada. Se eles são oralizados, o uso da máscara se tronou um obstáculo a mais. Se são usuários de Libras ficou ainda mais difícil e complicado levar um acompanhante, um intérprete dessa língua.

Por conta disso Eu Saúde buscou uma parceria com a SignumWeb, plataforma idealizada por um surdo, o Felipe Barros, que relata as muitas dificuldades que vivenciou ao longo da vida, ao procurar um serviço médico. Na maioria das vezes tendo de levar acompanhante e se vendo numa situação limite de eventualmente ter de omitir sintomas para proteger sua privacidade.

Agora não existe mais a barreira de comunicação entre o paciente surdo e seu médico. Isso gerou segurança para o profissional responsável por diagnosticar, prognosticar e prescrever tratamentos e para o cidadão surdo. Ele consegue liberdade, autonomia, igualdade de condições num momento tão delicado quanto uma consulta médica.

O que é o Eu Saúde

Eu Saúde é uma equipe de médicos, enfermeiros e especialistas sempre prontos para conversar, entender e orientar os pacientes de forma online, com a mesma atenção do atendimento presencial. Como já foi dito, trata-se de um projeto que já nasceu com a preocupação em acolher a comunidade surda.

Responsabilidade social, acolhimento à diversidade, respeito, competência, são palavras que sintetizam tudo aquilo que o Eu Saúde acredita e pratica no dia a dia.

Se você gostou da novidade, demonstre sua empatia, curtindo e compartilhando esse conteúdo.

E entre em contato conosco para saber mais sobre acessibilidade para surdos na telemedicina.

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