Hospital acessível aos pacientes surdos

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Hospital acessível aos surdos é tema relevante para ser tratado no Dia do Hospital, data comemorada em 02 de julho. Esse é um momento oportuno para refletirmos sobre a importância dessas instituições na sociedade. Em suma, sobre o papel fundamental que desempenham no cuidado com a saúde da população.

No entanto, apesar dos avanços significativos na área da medicina, ainda existem desafios a serem superados. Especialmente no que se refere à garantia de que todos tenham acesso igualitário aos serviços hospitalares.

Um desses desafios é a acessibilidade para os surdos. Uma vez que a barreira de comunicação pode colocar suas vidas em risco.

Quer entender mais? Veja até o final.

Por que é tão importante o hospital acessível ao surdo?  

Obviamente a comunicação é um elemento essencial em qualquer contexto. Mas, no âmbito hospitalar, ela é vital. Afinal, isso garantirá que médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde entendam as queixas e necessidades do paciente. E que conduza de forma adequada o tratamento.

Para as pessoas surdas, a comunicação se torna um obstáculo significativo, devido à falta de profissionais capacitados em língua de sinais. E a ausência de recursos de tecnologia assistiva dificulta ainda mais a interação entre o paciente surdo e a equipe médica.

A barreira de comunicação pode ter consequências graves, principalmente em emergências. Imagine um surdo que chega ao pronto-socorro com uma dor intensa, um sintoma que pode indicar um problema gravíssimo, como um ataque cardíaco. Se não houver um intérprete de língua de sinais disponível ou algum recurso de comunicação acessível, a equipe médica terá dificuldades para entender o que está acontecendo. E corre o risco de adotar um procedimento inadequado.

Além disso, essa falta de comunicação, da mútua compreensão, pode levar a um diagnóstico equivocado, a uma prescrição errada, a um atraso no tratamento que pode colocar em riscos a vida do paciente e a reputação do médico.

A falta de acessibilidade afeta a vida do surdo de várias maneiras.

A situação é bem complexa. Isso porque os profissionais de saúde podem não ter acesso a informações pregressas e relevantes sobre saúde geral do paciente surdo. Como por exemplo, quanto a quadros de alergias a medicamentos. Nesse caso a administração de um remédio errado pode levar ao óbito.  Isso é muito sério.

Além disso, muitos hospitais disponibilizam folhetos, vídeos informativos e outros materiais educativos para orientar os pacientes sobre condições médicas, procedimentos e cuidados pós-tratamento. No entanto, esses recursos geralmente não estão disponíveis em formatos acessíveis para os surdos, o que limita seu acesso à informação e os deixa em desvantagem quando se trata de cuidar de sua própria saúde.

Existe forma simples de solucionar isso também.

Qual a solução para tornar o hospital acessível aos surdos?

A contratação de intérpretes de língua de sinais é uma das maneiras mais eficazes de garantir a comunicação adequada entre os pacientes surdos e a equipe médica. Esses profissionais são treinados para traduzir da língua de sinais para a língua oral e vice-versa, facilitando a comunicação e garantindo que o surdo seja compreendido e receba o atendimento adequado. Além disso, eles são submetidos ao código de ética da profissão e assinam termo de responsabilidade, respondendo criminalmente pelo sigilo da informação.

Mas é importante lembrar que não existem profissionais suficientes para colocar em cada hospital, em cada consultório médico desse nosso Brasil continental. Mas já existem tecnologias assistivas que podem ser muito úteis, ampliando muito as possibilidades. São recursos que permitem realizar videochamadas com intérpretes humanos da língua de sinais. Os profissionais estarão em home office e podem atuar e vários locais, durante seu dia de trabalho.

Em suma, a tecnologia chegou para ajudar. São plataformas como da SignumWeb, que podem ajudar a eliminar a barreira de comunicação de forma rápida e sem agendamento prévio. Essa tecnologia pode ser facilmente integrada aos sistemas de atendimento hospitalar, permitindo uma comunicação mais fluida e garantindo que as necessidades dos pacientes surdos sejam prontamente atendidas.

É importante investir na capacitação dos profissionais de saúde.

Sabemos que Libras é uma língua complexa, como qualquer outra língua. Portanto, oferecer um simples treinamento de Libras não tornará a equipe do hospital fluente o suficiente para uma comunicação adequada. Contudo é recomendado. Afinal, isso proporcionará o entendimento sobre como funciona a comunicação com os surdos e sensibilizará para as necessidades específicas desse grupo de pacientes, que no Brasil conta cerca de 9,7 milhões, segundo censo do IBGE 2010.

Obviamente, na hora do atendimento é essencial que a intermediação seja feita por um intérprete fluente. Seja de forma presencial ou remota, com o uso de moderna plataforma tecnológica capaz de trazer o intérprete humano. Isso será feito com o uso de um computador, tablet ou smartphone. Num clique, como fazemos para chamar o UBER.

Se desejar saber como funciona, a SignumWeb se dispõe a esclarecer. Inclusive explicando como o intérprete de Libras pode estar presente numa consulta na telemedicina. A proposta é que trabalhemos em conjunto, para eliminar as barreiras que impedem a comunicação efetiva entre o médico e seu paciente surdo.

Afinal, a acessibilidade não é apenas uma questão de direitos humanos, mas também uma questão de segurança e vida. Você concorda?

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