O Dia Nacional da Saúde é comemorado em 05 de agosto. É uma data importante para refletirmos sobre a importância do cuidado com o nosso bem-estar físico, mental e emocional. Nesse contexto, é essencial abordar uma questão que muitas vezes é mal compreendida: a surdez.
A surdez não é uma doença ser curada, mas sim uma condição humana que afeta a capacidade de uma pessoa ouvir. Ela pode ser resultado de diversos fatores, como fatores genéticos, exposição prolongada a ruídos intensos, infecções e lesões, entre outros.
Independentemente da causa, é importante entender que a surdez não tem “cura” no sentido tradicional. No entanto, isso não significa que as pessoas surdas não possam levar uma vida plena, saudável e feliz.
Vamos entender mais sobre isso?
Por que falar de surdez, no Dia Nacional da Saúde?
Precisamos falar da surdez, porque é importante esclarecer essa dúvida. É fundamental que a sociedade compreenda que a surdez não é um problema de saúde que precisa ser corrigido. Mas sim uma diferença que deve ser respeitada.
Assim, é preciso entender que as pessoas surdas são apenas diferentes. Ou seja, elas apreendem o mundo prioritariamente através do olhar. Por isso elas defendem que possuem uma cultura, uma língua e uma identidade próprias. E é fundamental que sejam reconhecidas e incluídas em todas as esferas da sociedade e não tratados como se fossem doentes.
Como então devemos lidar com a surdez?
A surdez é múltipla. Ela varia de leve a moderada e profunda. E uma das formas de lidar com o surdo é através da aprendizagem e utilização da língua de sinais.
Inclusive, Libras recebeu reconhecimento, por lei, como a língua de uso da comunidade surda no Brasil. E é a forma de comunicação preferida por muitas dessas pessoas.
Através do ensino e uso dessa língua, é possível promover uma comunicação efetiva e inclusiva, que permite que as pessoas surdas participem ativamente da sociedade e tenham acesso a informações, educação, trabalho, lazer e serviços de saúde.
Avanços tecnológicos, como os aparelhos auditivos, os implantes cocleares e outras tecnologias assistivas, têm proporcionado benefícios significativos para muitas pessoas com deficiência auditiva. Isso tem ajudado a se comunicar mais facilmente com o mundo ao seu redor.
Essas tecnologias são ferramentas valiosas, mas é importante destacar que cada pessoa surda tem suas próprias necessidades e preferências, e nem todos optam por utilizá-las.
No Dia Nacional da Saúde, vamos refletir sobre a importância de uma saúde inclusiva.
A intenção é derruba preconceitos e promover a inclusão e a igualdade de oportunidades para as pessoas surdas. Isso envolve a garantia de acesso a serviços de saúde adequados, a educação e trabalhos inclusivos. Enfim, à oportunidade de participar plenamente da sociedade, sem enfrentar barreiras comunicativas e discriminatórias.
É essencial que respeitemos a diversidade humana em todas as suas formas. Por isso é importante que sejamos uma sociedade que valoriza e acolha das pessoas surdas. Assim, é vital que reconheçamos que a surdez é apenas uma característica que faz parte da rica tapeçaria da vida em sociedade.
À medida que continuamos a explorar a temática da surdez e a desmistificar equívocos, é fundamental ressaltar a importância da conscientização e da educação para promover a inclusão das pessoas surdas em todos os aspectos da vida. Isso implica não apenas no acesso à comunicação, mas também no reconhecimento de seus direitos, na valorização de sua identidade cultural e no estímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional.
Desafios enfrentados pelas pessoas surdas.
O maior desafio é a falta de conscientização por parte da sociedade em relação às suas necessidades e habilidades. Muitas vezes, elas enfrentam barreiras de comunicação e estereótipos prejudiciais que podem levar ao isolamento social e à exclusão.
Portanto, é crucial que haja esforços contínuos para promover a sensibilização e o conhecimento acerca da surdez, quebrando preconceitos e construindo pontes de compreensão. Juntos, podemos construir um mundo mais inclusivo, onde todas as pessoas tenham o direito de viver com dignidade e respeito, independentemente de suas habilidades auditivas.
A surdez não define uma pessoa.
Cada indivíduo surdo possui suas próprias experiências, talentos e aspirações. E cada um deles tem direito a um tratamento respeitoso, digno e com equidade.
Além disso, é fundamental fornecer serviços de saúde de qualidade, aos surdos, garantindo que tenham acesso a profissionais de saúde treinados e capacitados em atender suas necessidades específicas.
Isso inclui a disponibilidade de intérpretes de Libras nos serviços de saúde, materiais informativos em formatos acessíveis e a compreensão de que a comunicação efetiva é essencial para um cuidado adequado.
No Dia Nacional da Saúde, vamos refletir sobre a importância de uma sociedade inclusiva. E garantir que todos tenham o direito de viver com saúde, dignidade e bem-estar, independentemente dos decibéis perdidos na acuidade auditiva.
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