O surdo no judiciário: acessibilidade de comunicação necessária O surdo no judiciário: acessibilidade de comunicação necessária

O surdo no judiciário: acessibilidade comunicativa necessária

3 minutos para ler

O surdo no judiciário: acessibilidade de comunicação necessáriaO que acontece se o surdo, usuário de Libras – Língua Brasileira de Sinais, precisa ter acessibilidade comunicativa no judiciário Brasileiro? Qual é o atual comportamento com relação a esse cidadão? Que comarca está preparada para promover a verdadeira inclusão? A jurisdição é apresentada em Libras? É um direito do surdo? Existe ordenamento jurídico sobre esse tema?

O surdo no judiciário: acessibilidade de comunicação necessária
Imagem: Creative Commons

Libras é reconhecida por lei como língua da comunidade surda, como língua materna do cidadão surdo… A que melhor funciona na comunicação e inclusão dessa comunidade, em qualquer instância onde ela necessite transitar. Por que então isso não vem sendo respeitado de forma eficaz, com a garantia da presença de um profissional, tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais?

Não somos todos iguais perante a lei? Por que, então, o surdo tem que enfrentar maior dificuldade quando precisa apresentar suas queixas ou se defender de alguma ofensa? Percebe-se um persistente descaso com a necessidade da acessibilidade de comunicação dessa parcela da população. A lei é omitida, desconhecida, ignorada! E a barreira comunicativa segue comprometendo o relacionamento do surdo com o judiciário.

Falta acessibilidade comunicativa

Falta acessibilidade comunicativa em todos os lugares e o judiciário é uma delas. De quem é o problema? Do surdo, e por isso ele tem que levar o próprio intérprete?

Não nos cansamos de perguntar se é o cadeirante quem constrói as suas rampas de acesso. Ou se as instituições repassam o custo da instalação de elevadores. E, ainda, se o cego paga para colocar placas em braille ou para instalar o piso tátil. Se a resposta é negativa, como explicar que o surdo deve pagar para ter acessibilidade comunicativa?

Algumas instituições buscam cumprir a lei, treinando seus empregados com curso de algumas semanas em Libras. Mas como adquirir, em tão pouco tempo, a fluência necessária para intermediar a comunicação? Como acontece com qualquer outra língua, Libras precisa de investimento e de tempo para uma formação profissional. A fluência é tão importante como quando chamados intérpretes do inglês ou do francês, por exemplo.

SignumWeb: Tecnologia para superação da barreira comunicativa

A SignumWeb se apresenta como uma alternativa inovadora. O atendente chamará virtualmente o intérprete e a comunicação ocorrerá de forma eficiente. Nossa proposta é promover o LADIS: liberdade, autonomia, dignidade e igualdade para os surdos.

Acessibilidade no judiciário: direito de todo cidadão! Vamos juntos construir essa ideia? Só assim teremos um país igualitário, que acolhe, inclui, respeita todo e qualquer cidadão.

Posts relacionados

Deixe um comentário