Natal é uma festa cristã, uma das datas mais esperadas do ano. É a inauguração de um novo ciclo de vida, que se aproxima com a chegada de um novo ano. É tempo de encontros, de confraternização, de troca de abraços e de presentes. Em outras palavras, é tempo de demonstração de amor e perdão.
Mas… por que o Natal é uma data tão mágica? Porque é tempo de acolhimento. De esquecermos as diferenças, de abolirmos os preconceitos, de unir os corações e de dar as mãos.
Não seria interessante levar o espírito de Natal para todos os demais dias do ano?
A que o Natal nos remete?
O Natal nos remete a reuniões festivas, onde todos deveriam ser bem-vindas e incluídos. Enfim, o Cristo de quem nesta data comemoramos o nascimento, a todos acolhia com simplicidade e respeito.
Independente da sua fé, a história nos revela que esse homem viveu entre nós. E Ele deveria ser o nosso exemplo de vida prática, pois nele não encontramos acepção de pessoas. Aliás, Jesus tinha uma certa predileção por acolher em especial àqueles que eram rejeitados pela sociedade. Ele priorizava a convivência com aqueles que viviam às margens de uma sociedade que se afirmava religiosa, mas que foi denunciada como hipócrita e excludente.
Jesus costumava dizer “Não vim para os sãos, senão para os enfermos”. E para estes Ele estendia seus braços. Para estes Ele demonstrava toda a sua misericórdia e amor.
Como incluir as pessoas com deficiência no Natal e na nossa rotina diária?
Existe uma frase extraordinária que nos ensina que se desejamos incluir alguém de verdade “Não basta convidar para o baile. É preciso também tirar para dançar”.
Talvez nunca tenhamos parado para pensar sobre isso. Entretanto nestes momentos de festas, e na nossa rotina diária, as pessoas com deficiência se sentem excluídas. Elas até podem ser convidadas para o baile. Mas não são tiradas para bailar. São meros expectadores do bailar alheio. Não precisa ser assim.
A boa notícia é que esta realidade vem mudando rapidamente. Agora, muito mais consciente, a sociedade tem se revelado mais compreensiva, menos preconceituosa, mais acolhedora e inclusiva. E assim os natais podem ser festejados da forma que o aniversariante aprovaria
Feliz Natal para todos.
Se desejamos que o Natal seja realmente feliz, seria interessante refletir sobre tudo isso. E começar a praticar a inclusão social que de fato tornaria o Natal numa festa feliz para todos.
Você está disposto a dar a sua contribuição para que isto vire realidade?
Daí, passado o Natal, chegaria as festividades de um novo ano, para onde levaríamos a mesma disposição mental. Afinal, um ano de boas novas, um ano de alegrias, de paz, de prosperidade para todos, um ano verdadeiramente novo e bom, tem de ser um ano sem discriminações e sem preconceitos. Em suma, tem de ser um ano inclusivo.