Autonomia é uma palavra muito usada nos últimos tempos. O dicionário a define como independência, liberdade, autogoverno, autossuficiência, emancipação, soberania. Outra palavra “da moda” é empoderamento que, entre outras coisas, significa promoção da emancipação, da participação, da afirmação das capacidades. Quando falamos da pessoa com deficiência, é preciso lembrar que tudo isso lhe foi negado por séculos na nossa sociedade!
Por isso, é necessário e urgente que sejam abertos espaços para debates, diálogos sobre os motivos e como respeitar o deficiente como ser social. A pessoa deficiente pode e merece ser protagonista da própria vida e da própria história. Para começar, precisamos superar a visão de que acessibilidade e inclusão são um favor à pessoa com deficiência. Criar condições para que ela revele suas potencialidades é um ganho para toda a sociedade. Quando nos referimos à pessoa como deficiente, por exemplo, não fica evidenciada apenas aquilo que lhe falta.
O sujeito fica marcado, todo ele, como não-eficiente. Mesmo que sua limitação seja apenas com relação à audição, como no caso dos surdos. A família é o primeiro espaço de socialização. Aí começa a necessidade de acreditar, de incentivá-las a buscarem o protagonismo e a emancipação. Mas, nas diversas esferas, sejam culturais, esportivas, religiosas, profissionais ou em qualquer outra atividade, é preciso enxergar esse sujeito para além da limitação apresentada. A pessoa com deficiência muitas vezes é ignorada no mercado de trabalho, quando muito lhe está reservado o subemprego. E, ainda assim, somente para cumprir cotas por força da lei.
E a pessoa com deficiência no mercado consumidor?
Infelizmente, elas ainda são invisíveis. Nosso propósito é desvendar os olhos das empresas… Das instituições interessadas em vender seus produtos e serviços. Desejamos alertar que o prejuízo pode ser maior que imaginamos. No Brasil, só entre os surdos, são 10 milhões de consumidores (dados IBGE 2010). Entre os usuários de Libras, 2,7 milhões. Mas é preciso lembrar que o surdo tem família, tem amigos e simpatizantes da sua causa.
Certamente que uma empresa, esperta o suficiente para atender bem esse nicho até então desconhecido, fidelizará junto muitos outros consumidores. Até porque uma outra palavra de ordem do momento é responsabilidade social, que vem servindo para fortalecer a imagem das empresas que a praticam. Tornando-se o diferencial em um mercado tão competitivo como é o atual. A hora é agora! Vamos mudar essa realidade, vamos construir um país mais justo, mais acessível, mais conhecedor e respeitador dos direitos de TODOS.
Tecnologia de acessibilidade comunicativa
Se a dificuldade alegada era a barreira da língua, temos uma boa notícia: já existe tecnologia capaz de levar acessibilidade comunicacional para as empresas… De modo que elas consigam chamar virtualmente o intérprete e se comunicar com o cliente surdo, usuário de Libras, em tempo real. Sem necessidade de agendamento prévio.
É fácil, simples e barato atender o surdo em sua própria língua! O que a sua empresa está esperando? Entre em contato com a SignumWeb agora mesmo e explicaremos como isso se dará!